Profissionais brasileiros: conselhos médicos e textos de saúde sobre hiper- e hipopigmentação. Dermatologista discute tratamentos usando nova tecnologia para repigmentação cutânea. Termos: condição, autoimune, hipopigmentação, hipocelularidade, células produtoras de pigmento, melanocitos, colágeno, circulação sanguínea; pigmento, melanocitos.
O vitiligo é uma condição de pele que demanda atenção especial. Essa é uma condição autoimune que afeta a função cutânea ou resulta em hipopigmentação, ou seja, a despigmentação cutânea que se manifesta em manchas.
Além do vitiligo, existem outras condições que afetam a pigmentação da pele, como o albinismo que também causa depigmentação, ou ainda casos em que o vitiligo aparece de forma segmentada.
Vitiligo: uma condição complexa e autolimitada
O vitiligo é uma condição de despigmentação cutânea que pode surgir em qualquer área do corpo, afetando as células produtoras de pigmento, os melanócitos. Embora a causa não seja totalmente conhecida, fatores como traumas emocionais podem desencadear ou agravar o quadro, levando à hipopigmentação da pele.
Novas abordagens no tratamento do vitiligo
Recentemente, avanços tecnológicos têm proporcionado melhorias significativas no manejo do vitiligo. Uma das novidades é a utilização de microenxertos autólogos, anteriormente empregados para questões capilares, agora adaptados para a repigmentação da pele em casos de vitiligo segmentado.
Esse procedimento regenerativo, realizado em ambiente clínico com células autólogas e homólogas, visa reativar os melanócitos e estimular a produção de colágeno, melhorando a circulação sanguínea na área afetada. Embora não seja considerado o tratamento central do vitiligo, os microenxertos autólogos têm demonstrado resultados promissores na repigmentação da pele.
Tecnologias complementares no combate ao vitiligo
Além dos microenxertos, a fototerapia e o laser têm se mostrado eficazes na reativação dos melanócitos, acelerando a cicatrização das lesões e controlando a inflamação local. A fototerapia com radiação ultravioleta B, em particular, tem obtido bons resultados, principalmente em lesões na face e no tronco.
Outras abordagens, como o transplante de melanócitos, também integram o arsenal terapêutico contra o vitiligo, buscando estabilizar o quadro e promover a repigmentação da pele. No entanto, é importante alertar para a cautela em relação a tratamentos milagrosos e a necessidade de uma abordagem personalizada, supervisionada por profissionais capacitados.
A importância do acompanhamento médico especializado
Cada indivíduo reage de forma única ao tratamento do vitiligo, portanto, é fundamental a orientação de dermatologistas experientes e atualizados com as evidências científicas. O controle do vitiligo é possível, mas requer um acompanhamento responsável e personalizado para alcançar os melhores resultados e garantir o bem-estar do paciente.
Fonte: @ Veja Abril
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