Em março, filho sofreu agressão física na Escola Estadual Julio, Unidade Pardo Couto. Funcionária escolar, banheiro, turma. Sintomas agravados, irregularidade. Quase um mês antes de nova agressão. Família desejava retirá-lo, Atendimento de Pronto. Agressores: função-escolar.
Michele Teixeira, mãe de Carlos Teixeira, de 13 anos, que faleceu sete dias após duas agressões na Escola Estadual Julio Pardo Couto em Praia Grande, litoral de São Paulo, relata que o adolescente não desejava sair da escola porque desejava defender os colegas mais novos de agressões.
A violência física dentro das escolas é um problema sério que precisa ser combatido urgentemente. É fundamental criar um ambiente seguro para os estudantes, onde as agressões não tenham espaço. A sociedade como um todo deve se unir para garantir que nenhum aluno sofra com atos de agressão em sua trajetória educacional.
Investigação de agressão na Escola Estadual Julio Pardo Couto
Michele Teixeira revela que seu filho foi vítima de uma agressão física na Escola Estadual Julio Pardo Couto em março, antes do incidente fatal. A família considerou transferi-lo, mas o garoto queria ficar para proteger os colegas. Ele expressou o desejo de ficar forte para defender seus amigos, mostrando sua preocupação e bondade.
A Polícia Civil e a Secretaria Estadual de Educação investigam o caso de agressão. O jovem completou 13 anos em 7 de abril, apenas dois dias antes das agressões ocorrerem. O pai afirmou que o filho relatou ter sido agredido por dois colegas, contradizendo a versão da escola de que teria caído da escada.
A família divulgou um vídeo em que o pai questiona o filho sobre a agressão ocorrida na escola. O menino detalha como foi arrastado para o banheiro e sofreu agressões, deixando claro que não estava brincando com os agressores. Os sintomas do garoto se agravaram, levando-o a ser internado e posteriormente falecer.
Procedimentos após a agressão
A família levou o jovem repetidamente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Praia Grande, mas seu estado continuou piorando. Após sua transferência para a Santa Casa de Santos, ele enfrentou complicações de saúde e não resistiu. A prefeitura de Santos abriu um processo administrativo para investigar o atendimento prestado, visando identificar possíveis irregularidades.
Os agressores de Carlinhos já haviam atacado outro aluno na mesma escola, conforme relatado por uma mãe no programa. Ela denunciou as agressões aos educadores, que, infelizmente, não agiram. O clima de medo e insegurança afeta não só a vítima, mas também outros estudantes.
Responsabilidade da escola e providências
Michele Teixeira responsabilizou a escola pela tragédia, criticando a omissão diante das agressões. O gestor do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar da Secretaria de Educação de São Paulo afirmou que foi instaurada uma comissão para investigar o ocorrido e tomar as medidas necessárias para garantir a segurança e o bem-estar dos alunos.
A escola Estadual Julio Pardo Couto precisa agir com rigor e responsabilidade diante de casos de agressão física. A segurança e a integridade dos alunos devem ser prioridades, e o ambiente escolar deve ser um lugar seguro e acolhedor para todos. A violência não pode ser tolerada, e é fundamental que medidas eficazes sejam implementadas para combater e prevenir futuras agressões.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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